Os consumidores já esperam que a inflação alcance 11,4% nos próximos 12 meses, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É a maior taxa desde o início da série histórica do indicador, em setembro de 2005.
Apesar do recorde, o resultado é apenas 0,1 ponto percentual maior que o registrado em janeiro.
“O resultado de fevereiro indica que a expectativa de inflação dos consumidores estabilizou no
patamar de 11%. O resultado, estável com relação aos dois meses anteriores, mostra que,
apesar de ter desacelerado, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos doze
meses é bastante elevada”, diz, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/Ibre.
patamar de 11%. O resultado, estável com relação aos dois meses anteriores, mostra que,
apesar de ter desacelerado, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos doze
meses é bastante elevada”, diz, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/Ibre.
Faixas de renda
Em fevereiro, a maior alta na expectativa de inflação veio da faixa de renda mais baixa. Entre os consumidores com renda até R$ 2,1 mil, a estimativa é que a inflação chegue a 12%, ante uma previsão de 11,6% em janeiro.
Essa estimativa vai caindo conforme aumenta a renda: entre quem ganha de R$ 2.100,01 e R$ 4.800, cai para 11,4%; na faixa seguinte, de R$ 4.800,01 a R$ 9.600, para 11,3%; e para a faixa mais alta, acima de R$ 9.600, recua para 11%.
Menos de 7% dos consumidores entrevistados acredita que a inflação pode ficar abaixo do teto da meta do governo, de 6,5%. Enquanto isso, 26,5% acham que ela vai passar dos 12%.
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