SÃO PAULO - A economia global vai se contrair em 1,8% neste ano, segundo o IIF (Instituto de Finanças Internacionais, que reúne 380 grandes bancos), 0,7 ponto percentual mais do que o organismo estimou em janeiro, mostrando a piora das condições econômicas mundiais.
O instituto pediu para que os governos aprovem novos pacotes de estímulo fiscal que terão "efeito imediatos" e disse que mais cortes nas taxas básicas de juros serão necessários.
O IIF não foi o único a revisar as suas projeções para a economia mundial. Pela segunda vez em menos de dez dias, o banco americano Goldman Sachs diminuiu a sua estimativa. Prevê uma queda de 1% no PIB global, 0,4 ponto percentual mais do que a projeção anterior.
Pelas estimativas do Goldman Sachs, a economia alemã, a maior da Europa, se contrairá em 5,2% neste ano _o dobro da estimativa anterior. Para o PIB espanhol, a expectativa é de queda de 3,6%, e, para o francês, de 2,9%.
Nos últimos dias, dirigentes do Banco Mundial e do FMI disseram que a economia mundial vai se contrair neste ano. Caso as previsões se confirmem, será a primeira retração do PIB global desde o fim da Segunda Guerra, em 1945.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou ontem que este ano deverá ser "muito perigoso" para a economia global, mas alertou que os países não devem usar políticas protecionistas para tentar enfrentar a retração. Ele disse recentemente ao jornal inglês "Daily Mail" que o PIB global deverá se contrair entre 1% e 2% neste ano.
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