* Ao defender a prorrogação da CPMF, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse na Câmara que extinção do imposto levaria ao descontrole das contas públicas e cortes em programas sociais.
E advertiu que a divisão com estados e municípios pode elevar a alíquota.
(Estado de Minas - Sinopse Radiobrás)
* Cláudio Haddad: o importante não é renovar ou não a CPMF, e sim como controlar e alocar bem o gasto público.
(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)
* O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, cobrou do PSDB a paternidade da CPMF e o apoio para prorrogar a contribuição no Congresso.
Em audiência na Câmara, Bernardo disse que o tributo é de "boa qualidade".
(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)
Ministro do Planejamento achou 'estranho' PSDB retirar apoio à manutenção do tributo.
Paulo Bernardo, que participa de audiência na Câmara, nega descontrole de gastos.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, julgou, nesta quarta-feira (5), "estranha" a decisão de deputados do PSDB de retirar apoio à manutenção da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) - tributo que abocanha 0,38% de cada movimentação financeira e cuja previsão é de arrecadar R$ 36 bilhões neste ano.
"A CPMF é filha do PSDB. Simplesmente adotamos um tributo de boa qualidade. É negativa [a decisão do PSDB de retirar apoio à prorrogação da CPMF]. Não sei se é uma decisão em definitivo. É importante manter o diálogo para tentar reverter essa decisão", disse Paulo Bernardo a jornalistas, antes de audiência pública na comissão especial da Câmara dos Deputados que avalia a proposta de manter o tributo.
A bancada do PSDB na Câmara decidiu por unanimidade, nesta terça-feira (4), votar contra a prorrogação da CPMF até 2011. Os deputados do partido rejeitaram os argumentos do governo de que os recursos da CPMF são necessários para o cumprimento dos programas do governo na área social, como o Bolsa-Família, para gastos em Saúde e para custeio da Previdência Social.
Além da comissão especial da Câmara, a CPMF, para ser prorrogada até 2011, conforme pede o governo federal, ainda terá de passar pelos plenários da Câmara e do Senado Federal. Nesta última instância, o governo federal não tem maioria.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia/0,,MUL99245-5599-2947,00.html
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