* Apesar de governo ter cedido às pressões do PMDB do Rio de Janeiro e liberado emendas para agradar a parlamentares e, com isso, tentar aprovar a prorrogação da CPMF até 2011, economistas e políticos afirmam que o Brasil já tem condições de viver sem depender da taxa que, de provisória, só tem o nome.
O governo alega que o dinheiro da CPMF é indispensável para manter projetos e programas sociais, mas cálculos mostram que, se fizesse um controle rígido dos gastos, já poderia reduzir à metade a alíquota, hoje de 0,38% sobre toda movimentação financeira.
Os gastos totais do governo, atualizados pelo IPCA cresceram R$ 101 bilhões de 2002 a 2006.
Descontado a CPMF, as receitas se ampliaram em R$ 123,7 bilhões no mesmo período.
O tributarista Ilan Gorin diz que, mesmo sem contar a CPMF, a arrecadação de impostos deverá aumentar em quase R$ 18 bilhões este ano - metade do que a contribuição deve gerar.
A oposição defende o fim ou a redução da alíquota, e até no PT, mesmo com a determinação do governo de não abrir mão da CPMF integral, há grupos que pregam a diminuição gradual do percentual.
(O Globo - Sinopse Radiobrás)
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