sábado, 11 de agosto de 2007

Empresários, imprensa, partidos, elite partidária e os mais ricos querem fugir do CPMF, "imposto" socialmente justo

* Apesar de governo ter cedido às pressões do PMDB do Rio de Janeiro e liberado emendas para agradar a parlamentares e, com isso, tentar aprovar a prorrogação da CPMF até 2011, economistas e políticos afirmam que o Brasil já tem condições de viver sem depender da taxa que, de provisória, só tem o nome.

O governo alega que o dinheiro da CPMF é indispensável para manter projetos e programas sociais, mas cálculos mostram que, se fizesse um controle rígido dos gastos, já poderia reduzir à metade a alíquota, hoje de 0,38% sobre toda movimentação financeira.

Os gastos totais do governo, atualizados pelo IPCA cresceram R$ 101 bilhões de 2002 a 2006.

Descontado a CPMF, as receitas se ampliaram em R$ 123,7 bilhões no mesmo período.

O tributarista Ilan Gorin diz que, mesmo sem contar a CPMF, a arrecadação de impostos deverá aumentar em quase R$ 18 bilhões este ano - metade do que a contribuição deve gerar.

A oposição defende o fim ou a redução da alíquota, e até no PT, mesmo com a determinação do governo de não abrir mão da CPMF integral, há grupos que pregam a diminuição gradual do percentual.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)

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