A agência de classificação de risco Fitch anunciou nesta segunda-feira (28) que manteve a nota da dívida soberana dos Estados Unidos em "AAA", a pontuação máxima, mas revisou a perspectiva de estável para negativa, o que indica a possibilidade de rebaixamento futuro do rating do país.
A Fitch reconheceu que os Estados Unidos mantém "fundamentos econômicos e creditícios fortes", mas disse possuir cada vez menos confiança na possibilidade de que a primeira potência mundial adote as medidas necessárias para por as finanças públicas em um "caminho viável".
"A perspectiva negativa reflete a confiança menor da Fitch de que as medidas fiscais necessárias para colocar as finanças públicas dos Estados Unidos em um rumo sustentável e garantir o rating AAA estejam a caminho", destacou em nota.
No comunicado, a agência informou que a perspectiva negativa indica uma chance "maior do que 50%" de um rebaixamento "em um horizonte de dois anos".
O anúncio ocorre uma semana após o fracasso das negociações da "supercomissão" do Congresso dos EUA, encarregada de propor cortes orçamentários para redução do déficit. O comitê foi desmobilizado, abrindo caminho para a aplicação automática de cortes que devem resultar em uma redução de US$ 1,2 trilhão do déficit em 10 anos.
Em 5 de agosto, a Standard and Poor's (S&P) reduziu a nota da dívida pública dos EUA da nota máxima "AAA" para "AA+", algo inédito na história.
No último dia 23 de novembro, a agência Moody's confirmou a nota da dívida dos Estados Unidos em "Aaa", a máxima na escala da agência, com perspectiva negativa.
A última revisão da Fitch sobre a nota da dívida dos EUA tinha ocorrido em 16 de agosto. Na ocasião, a agência decidiu manter a nota máxima de 'AAA', com perspectiva estável.
Entenda a avaliação de risco
A avaliação de risco de investimento é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado em que eles escolhem para aplicar seu dinheiro. Quanto maior o rating de um país, melhor ele é sob o ponto de vista de atração de investimentos.
A partir da nota de risco recebida por determinado país, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido por causa da instabilidade do país em questão.
Os ratings de crédito são utilizados por investidores como indicação da probabilidade de receberem seu capital aplicado de volta, segundo os termos acordados na ocasião da realização do investimento.
A Fitch reconheceu que os Estados Unidos mantém "fundamentos econômicos e creditícios fortes", mas disse possuir cada vez menos confiança na possibilidade de que a primeira potência mundial adote as medidas necessárias para por as finanças públicas em um "caminho viável".
"A perspectiva negativa reflete a confiança menor da Fitch de que as medidas fiscais necessárias para colocar as finanças públicas dos Estados Unidos em um rumo sustentável e garantir o rating AAA estejam a caminho", destacou em nota.
No comunicado, a agência informou que a perspectiva negativa indica uma chance "maior do que 50%" de um rebaixamento "em um horizonte de dois anos".
O anúncio ocorre uma semana após o fracasso das negociações da "supercomissão" do Congresso dos EUA, encarregada de propor cortes orçamentários para redução do déficit. O comitê foi desmobilizado, abrindo caminho para a aplicação automática de cortes que devem resultar em uma redução de US$ 1,2 trilhão do déficit em 10 anos.
Em 5 de agosto, a Standard and Poor's (S&P) reduziu a nota da dívida pública dos EUA da nota máxima "AAA" para "AA+", algo inédito na história.
No último dia 23 de novembro, a agência Moody's confirmou a nota da dívida dos Estados Unidos em "Aaa", a máxima na escala da agência, com perspectiva negativa.
A última revisão da Fitch sobre a nota da dívida dos EUA tinha ocorrido em 16 de agosto. Na ocasião, a agência decidiu manter a nota máxima de 'AAA', com perspectiva estável.
Entenda a avaliação de risco
A avaliação de risco de investimento é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado em que eles escolhem para aplicar seu dinheiro. Quanto maior o rating de um país, melhor ele é sob o ponto de vista de atração de investimentos.
A partir da nota de risco recebida por determinado país, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido por causa da instabilidade do país em questão.
Os ratings de crédito são utilizados por investidores como indicação da probabilidade de receberem seu capital aplicado de volta, segundo os termos acordados na ocasião da realização do investimento.